A câmara universal extraordinária (AGE) que será convocada para destituir o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco; e seleccionar o general da suplente e diretor de Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna; para o raciocínio de gestão da petroleira, abre margem para que mudanças sejam realizadas no colegiado.
Embora o governo tenha acenado para a recondução dos atuais conselheiros; existem chances de reviravolta e de que acionistas minoritários tentem aumentar a representatividade no grupo.
Nesse sentido, qualquer acionista com mais de 5% do capital pode recorrer ao voto múltiplo – instrumento prevista na Lei das SA que permite partilhar os votos em câmara por “cabeça” (candidatos). Quando o mecanismo é acionado, novos candidatos podem ser sugeridos em escolha à placa apresentada pela União.
Em 2020, os minoritários conseguiram, pelo voto múltiplo; seleccionar um nome fora da lista dos indicados pelo governo e aumentar de dois para três o número de representantes no colegiado.
Impacto: Positivo. A provável rediscussão do raciocínio, abre margem para chances de reviravolta e de que acionistas minoritários tentem aumentar a representatividade no grupo. Sendo assim, os acionistas com mais de 5% ganham mais representatividade, o que aumenta a verosimilhança de que um nome fora da lista dos indicados pelo governo seja eleito, além da aprovação de outras medidas que a maioria considere positiva para a empresa.
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texto original de Megaplacar.com